Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?
Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:
E és tampouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!
(autor: Vinicius de Moraes)
3 comentários:
Olá Inês
Não tem publicado.
Desejo que esteja tudo bem consigo.
Bom fim-de-semana.
Beijinho
António
Olá António
Não, não tenho publicado porque o tempo escasseia. Estou a acabar a lic.de Histªde Arte e ñ tenho mesmo tido tempo. Mas, assim que tenha umas feriazitas, porei a escrita em dia :)
Abraço e Obrigada
Inês
Oi. Nossa, estava apssando por aqui e seus quadros me chamaram a atenção. Você pinta muito bem, meus parabéns. E escreve bem também. Este em particular eu adorei. Muito bom! Admiro vocês artistas.
Abraço! ^^
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